O principal trunfo do leite vegetal em relação ao animal é o fato de ser livre de lactose, sendo ideal para pessoas que sofrem de alergias ou intolerância a essa substância. Enquanto a proteína do leite de vaca e a lactose dificultam a digestão, as bebidas vegetais são ricas em fibras, que auxiliam o funcionamento do intestino e combatem a prisão de ventre.
Por não ser de origem animal, os leites vegetais também são livres de colesterol e o baixo índice glicêmico (o açúcar leva mais tempo para chegar ao sangue) evita os picos de glicose e o desenvolvimento da diabetes tipo 2. Isso além de promover uma maior saciedade, o que é benéfico para a perda de peso.
A variedade também pesa a favor do leite vegetal: são diversos os produtos que originam a bebida, o que ajuda quem precisa de uma dieta restritiva, e proporciona sabores variados aos adeptos da bebida.
Quais os nutrientes do leite vegetal?
Os leites vegetais são ainda extremamente nutritivos, sendo fonte de cálcio, potássio, vitamina A, vitaminas do complexo B e vitamina D. Algumas deles, como o de nozes, por exemplo, possuem importantes antioxidantes. Os antioxidantes são substâncias que combatem a ação dos radicais livres: agentes que atacam as células do corpo e são responsáveis por causar diversas doenças e acelerarem o processo de envelhecimento.
No entanto, antes de consumir qualquer um dos tipos de leite vegetal, é essencial consultar a embalagem e ver seus componentes nutricionais. Algumas opções, por exemplo, podem ter mais nutrientes ou ainda conter o glúten (como é o caso do leite de soja), substância proibida àqueles que sofrem de doença celíaca.
Quais os principais tipos de leite vegetal?
Existem diversos tipos de leite vegetal e alguns dos que se destacam são:
Leite de soja: O extrato ou leite de soja é obtido a partir da moagem dos grãos da soja. Naturalmente sem colesterol, de boa digestibilidade, ele é fonte de cálcio, potássio e magnésio, além de possuir alto teor de proteínas e fibras. E mais: é uma proteína completa e contém 9 dos 20 aminoácidos essenciais para o organismo. É um dos tipos mais comuns e baratos de leite vegetal.
Leite de arroz: Feito a partir dos grãos do arroz frescos, que passam por um processo de moagem, cozimento e fermentação. Como não contém glúten, é uma boa opção para celíacos. O leite de arroz é rico em carboidratos, pobre em proteínas e contém vitaminas do complexo B. Ele possui menos calorias do que o leite de soja e o de amêndoas, sendo ideal para quem deseja emagrecer. E mais: ele contém substâncias que ajudam na produção da serotonina, hormônio responsável por conferir a sensação de bem-estar. Vale dizer que o leite de arroz não é o mesmo que a “água de arroz”, que muitas pessoas ingerem para controlar a diarreia. Ao lado do leite de soja, é uma das opções mais baratas de leite vegetal.
Leite de nozes: Essa é a bebida com o maior teor de antioxidantes, substâncias essenciais para combater os radicais livres e, assim, evitar doenças e o envelhecimento precoce das células. Além disso, é fonte de vitamina E, ácidos graxos ômega-3 e 6, selênio, cobre, zinco e magnésio. É opção para combater a diarreia, prevenir doenças cardiovasculares e diabetes.
Leite de amêndoas: Com valor nutricional equivalente ao leite de arroz, essa é outra alternativa com baixo teor de gorduras e de calorias, é fonte de fibras, vitaminas A e E e ferro. Por conter cálcio e magnésio, o leite de amêndoas é um aliado na prevenção da osteoporose. Já as fibras ajudam na digestão e a controlar o intestino. Por ter pouca gordura, é indicado para prevenção de doenças cardiovasculares. A grande desvantagem do leite de amêndoas é o custo elevado. No entanto, ele pode ser feito em casa facilmente: basta deixar as amêndoas de molho de um dia para o outro, secá-las com um pano de prato e, por fim, bater no liquidificar ou processador com água.
Leite de aveia: Feito a partir dos grãos de aveia, a principal vantagem desse tipo de leite é a alta concentração de cálcio, que chega a ser tão elevada (ou até mais, dependendo da sua versão) como a encontrada no leite de vaca. Além disso, é fonte de fibras, que conferem saciedade, fornecem energia e ajudam na digestão. Por possuir uma substância chamada fitomelatonina, o leite de aveia melhora a qualidade do sono, sendo um aliado para aquelas pessoas que sofrem de insônia. Seus fitoquímicos ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares, derrames e, até mesmo, alguns tipos de câncer. A bebida pode ser feita em casa e, para isso, basta deixar a aveia de molho por uma hora. Após esse período, é preciso bater bem no liquidificar e coar com peneira. Algumas pessoas acrescentam gotas de essência de baunilha. A bebida pode ficar na geladeira por até três dias. Por conter glúten, o leite de aveia não deve ser consumido por pessoas celíacas.
Leite de castanhas: O leite de castanha é rico em um tipo de aminoácido que estimula a produção do hormônio de crescimento e, por isso, é uma boa opção para crianças que não amamentam mais do leite materno. Seu consumo deve ser moderado, já que o excesso de oleaginosas pode gerar intoxicações. Esse tipo de leite não deve ser consumido por quem possui alergias a castanha-de-caju, amendoins e outras oleaginosas.
Leite de coco: esse tipo de leite é feito a partir da polpa do coco combinado com água. Rico em gordura boa, a bebida ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue. Embora seja mais calórico que outros leites, ele também é um regulador da saciedade, o que permite que a pessoa coma menos. Para fazer o leite em casa, basta bater a poupa no liquidificador com água e depois coar.
Fonte: jasminealimentos.com